terça-feira, 7 de abril de 2009

Como se os pés não tocassem o chão...

Havia uma leveza atípica para uma manhã de segunda-feira. Depois da tarde do dia anterior de ressaca, banhada em pesadelos delirantes e pesados, ela quase se viu afundada em uma crise das piores. Daquelas que não se sabe o que ou por que, quando ou onde. Daquelas em que os referenciais se diluem em idéias perigosas. Quase suicidas. Daquelas em que se conhece somente o alívio de seu fim, sem perguntas ou respostas, isso ou aquilo. Que passe. Levantou-se e saiu. Depois de algumas cocas, sambas, risos e mágica, eis que ela volta leve. E essa mesma estranha leveza a acompanhou por toda a segunda-feira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário