sexta-feira, 24 de abril de 2009

(...)

Cheia de nada, na expectativa de tudo
Na inércia da palavra não dita
Em cada sonho tido em vão
No olhar perdido no infinito de si mesmo
No sono profundo das madrugadas insones
No tido por não tido
No dito desdito sem ordem ou avesso
Há algo que brilha, vibra, transpõe, contradiz
Impõe.
Há algo adormecido que abre os olhos assustado no meio de um pesadelo necessário
No limite que em si transcede
Há um sentido que transborda o silêncio do sonho e da luz

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