terça-feira, 23 de junho de 2009

Eu tentei. Repito que tentei. Ah, como eu tentei! A vontade, no entanto, depende também do outro. Da resposta do outro, da vontade do outro, do silêncio do outro. Mas eu tentei, eu juro que tentei. O muito que excede o nosso limite talvez seja pouco. Mas a tentativa frustrada conforta quando não há mais nada o que fazer. Pode ser que tudo tenha mesmo o seu tempo. Tempo de nascer, existir e morrer. Ciclo que se encerra. Será? Não sei, sei apenas que tentei. Eu liguei, eu escrevi, eu mandei. Li essa semana que julgamos os outros pelos resultados e a nós mesmos pelos projetos. Será que ando querendo justificar a minha inércia frente às tentativas vãs? Mas nem tudo é projeto, apenas um querer. E o querer envolve o querer de outrem. E a vontade se esvai quando as tentativas se cansam e decidem que é hora de parar.

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